Acessibilidade Rodoviária para Alvaiázere - IC3 - Solução 1

Infelizmente há pessoas que se aproveitam da iliteracia de muitos cidadãos, ou da falta de acesso à internet, aproveitando estes e outros factos para manipular a opinião pública.

Por isso mesmo é que surgiu uma outra petição que tem esse objectivo, manipular a opinião pública. Sabemos que esta petição, que agora disponibilizamos não irá ter muitos subscritores, afinal a solução 1 para o traçado do IC3 já ganhou, pretendendo esta petição incomodar lobbys instalados e no caso de alguém a querer assinar ter uma possibilidade, algo que não tem acontecido até agora, apenas na discussão pública houve essa possibilidade e curiosamente não se ouviu falar de outras soluções, porquê? Porque a solução 1 já ganhou!

Esta petição tem como objectivo disponibilizar dados importantes às populações que directamente ou indirectamente lidam de alguma forma com uma região com muito potencial, caso da região Terras de Sicó e área limítrofe.

Traduz a vontade de várias pessoas que além de serem profissionais na área do ordenamento do território, são legítimos cidadãos desta região e quererem mostrar o seu descontentamento sobre a hipocrisia que se assiste neste momento no que concerne ao traçado do futuro IC3 - Tomar/Coimbra, no trecho sul.

Hipocrisia que se consubstancia não no facto de o IC3 estar em causa, mas de interesses externos a esta região estarem a querer inverter uma decisão já tecnicamente decidida e devidamente fundamentada pelas Estradas de Portugal e apoiada pela maioria dos municípios da área onde o futuro IC3 irá passar. Além de apoiada pela esmagadora maioria dos municípios, é apoiada por decisores na área do ordenamento do território, ONG´s várias e populações da região. Não é uma petição manipuladora com segundas intenções... Chega de capelinhas, pois é devido a estas capelinhas que o IC3 ainda não andou para a frente, a decisão é unânime, solução 1 foi aprovada desde cedo!

A hipótese 1 é a que serve os superiores interesses da região, sendo a que se enquadra nos vários aspectos a ter em conta na construção de uma via estruturante como é o IC3. A nível ambiental é a que melhor se enquadra, já que salvaguarda valores ambientais tão importantes como a Rede Natura 2000, uma extensa zona de infiltração máxima (área de importância primordial de de conservação fundamental, especialmente numa área cársica como é o caso), aquíferos, carvalhais centenários, ruído diminuto (que infere positivamente na qualidade de vida das populações) entre outros.

A nível económico é a mais vantajosa, já que permite uma sustentabilidade harmoniosa para a região, evitando a selvajaria que se assiste aquando da construção de vias de comunicação como é o caso da EN110. Permite também numa estratégia intermunicipal de crescimento económico, que se planeie devidamente todas as actividades neste território, evitando a muito negativa especulação em torno desta via de comunicação.

A nível social, a solução 1 defende as populações contribuindo para a qualidade de vida das populações já implantadas na região. Isto acontece porque não permite que esta via passe literalmente por uma área densamente povoada por habitações várias, não permitindo que casas sejam demolidas, caso previsto pela solução 2. Salvaguarda valores históricos ali existentes, desde estradas romanas a património construído e outros mais.
Resumindo, tecnicamente e éticamente a solução 1 é a adequada para uma estratégia de desenvolvimento territorial de toda a região, faltando apenas uma estratégia de marketing territorial para esta região. A solução 2 não tem fundamentação técnica alguma.

Aliás, só mesmo com a solução 1 as potencialidades desta região podem ser devidamente aproveitadas, a solução 2 apenas poria em causa estes valores, colocando a sua integridade em risco.

A Estradas de Portugal desde o início colocou em evidência que a solução 1 era a mais indicada e que seria a hipótese ganhadora, facto que está garantido. Garantiu também que seriam construídos os eixos de ligação às povoações mais importantes, garantindo desta forma a acessibilidade a estas áreas até agora pouco acessíveis aos fluxos económicos do mundo global.

Esta petição não pretende competir com outras, mas apenas dar a possibilidade de as pessoas devidamente informadas se expressarem, não permitindo desta forma que a sua opinião seja manipulada por interesses externos à região e que nada mais querem do que depradar recursos fabulosos que esta região encerra.

Esta petição não pretende atingir um número astronómico de assinaturas, mas sim apoiar de uma forma ténue uma decisão já tomada, a aprovação da solução 1, com as devidas vias de acesso necessárias às populações.

Só por existir, esta petição já é uma vitória, já que a solução que defendemos é a vencedora!